A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Uberaba recebeu, nas últimas terça e quarta-feira (22 e 23 de novembro), mais de 60 profissionais para iniciar a terceira onda de expansão do Projeto Saúde em Rede, desenvolvido pela Escola de Saúde Pública de Minas Gerais (ESP-MG), para implantação em todo Estado de Minas.
O objetivo principal é promover a reestruturação da Rede de Atenção à Saúde (RAS), por meio da organização de processos de trabalho na atenção primária e atenção ambulatorial especializada, voltados para as linhas de cuidado Materno Infantil e Hipertensão Arterial Sistêmica/Diabetes Mellitus.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) também vem fomentando as linhas de cuidado prioritárias de média complexidade: pré-natal de alto risco, hipertensão e diabetes de alto e muito alto risco, propedêutica de câncer de mama, propedêutica de câncer de colo uterino e criança de risco, por meio de articulação estratégica em pontos de atenção já existentes no território.
Adriana Tiago, analista central do projeto na SES-MG, capacitou os municípios da SRS Uberaba, e explicou que "o projeto surgiu para melhorar a interlocução da Atenção Primária com a Atenção Especializada, visando melhorar o atendimento à população, que atualmente apresenta maior prevalência de condições crônicas de saúde".
A coordenadora de Atenção à Saúde da SRS Uberaba, Sheila Beatriz Oliveira, diz que esta etapa é preparatória para as oficinas da terceira onda do projeto nas microrregiões de saúde de Uberaba e Araxá, que terão início em abril de 2023. Segundo ela, para apoiar nessa reestruturação, também estão previstos cerca de R$ 4 milhões em recursos da nova Política Estadual da Atenção Especializada, que será implementada concomitante ao projeto, nessas microrregiões.
Para a gestora em saúde de Araxá, Cristiane Pereira, participar do Saúde em Rede é uma oportunidade de qualificar as equipes por meio de ações concretas e, inclusive, financiamento. "Nosso município tem como premissa a melhoria da assistência em saúde ao usuário, por isso, melhorar os fluxos, desenvolvendo a competência das equipes na perspectiva de que sejam preparadas adequadamente para as estratégias propostas, é muito positivo" afirmou.
